Thursday, January 29, 2009

cromisses

catia - tao comeste João?
João - oh ainda não. Estive a temperar uns filetezinhos com leite, sal, limão, depois meti num tabuleiro para levar ao forno mas o Gonçalo não quis comer.
Olga - tão, mas e porque não comeste tu?
João - porque os filetes são do Gonçalo.
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certa tarde estava eu e o michael deitados na cama, quando lhe dá um sentimento nostálgico e ele começa a chorar e a desabafar comigo, adivinham a minha reacção?! pois, nem ele queria acreditar quando olhou para mim e eu estava a dormir.
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Frase do ano: "para a outra direita" autoria Michael limão

Friday, January 23, 2009

trim trim - quando o tlf toca

"sim"
"olá esta tudo bem?" - perguntou a voz do outro lado da linha quase inaudível
"Está tudo bem."
"que tens de novo para contar?"
"nada de mais. agora estou em época de exames. Estudo e quando não estudo estou na noite, não faço mais nada! 'tao e tu?"
"fazes anos na sexta não é?"
"ya, é sempre bom saber que e lembras do meu aniversario!"
"achas que me esquecia desse dia?"
"Não sei. No fundo eu também me lembro do teu aniversário só não te digo nada porque não tenho o teu numero!"
"Pois. Tu já namoras!"
"mais ou menos"
"que é isso? "
"ando com alguém, como sempre andei, mas o que te afirmei antes de entrar na universidade continua para se manter. Namorar a serio só mesmo quando acabar o curso."
"E porquê?"
"Por muitas razões, e tu até intendes algumas"
"tipo? não intendo"
"por exemplo, no próximo mês vou-me ausentar do pais, e ele não vai. Acreditas em namoro á distancia?"
"vais uma semana? .. Não"
"não, vou meio ano"
"tas a gozar?"
"eu não estou a gozar. vou mesmo"
"e que vais fazer?"
"estudar"
"tas a brincar?! estudar para onde?"
"um pais de Leste"
"tas a brincar? a serio? alguém te obrigou?"
nesse momento ela solta uma grande gargalhada
"oh não vás!"
"tas a chorar?" perguntou ela apercebendo-se da sua alteração de voz "tu tas parvo? não vou porque? alguma coisa me prende aqui?"
"Eu não vou aguentar"
"eu nem acredito no que estou a ouvir. acorda para a vida, nós já não nos vemos faz mais de 1ano e meio, que diferença faz se acrescentares mais meio ano?"
"quando estás aqui eu sinto-me perto"
"fazes de conta que continuo cá"
"já me arrependi de te ter ligado"
"tu devias estar feliz por mim"
"só me apetece ir contigo"
"não sejas parvo. Esqueceste te por momentos que tens namorada?"
"a serio, não me deixes aqui"
"oh meu Deus" desabafou ela
"a serio custa tanto deixar-te ir"
"mau!! u tens namorada acorda!"
"nada que se compare contigo! Eu penso em ti varias vezes nas coisas ..."
"bla bla bla"
"a serio já me arrependi tanto de te ligar"
"Ok esquece tudo que te disse, é tudo mentira. Vá agora é melhor desligares tenho frequência amanha e preciso estudar"
"ok, eu ligo-te em breve"
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. 5 minutos depois estava ele a ligar novamente para ela....

Monday, January 5, 2009

conversa no consultório da "Mente"

Olga sentia-se com vontade de falar, mas haveria ainda alguém que a ouvisse com ouvidos de ouvir?
- Mente, não és propriamente o melhor conselheiro , mas na ausencia de melhor…
- considerando a tua afirmação, se considerarmos que não há melhor conselheiro que eu isso significa que eu sou o melhor conselheiro que qualquer um conselheiro.
- Não é bem assim, Mente.
- Pois, mas no entanto não há um dia que não me consultes.
-E os resultados estão a vista – contrapos-se a Olga.
- estão sabes porque? tu nunca fazes o que eu te aconselho – defendeu-se a Mente.
- tens razão Mente… - concordou Olga - hmm.. eu queria desabafar contigo.. hmm.. sobre… - ela calou-se como se acha-se que a conversa que advinha já era monotona e cansativa.
- não te apaixonas e… não, não, tu até te apaixonas mas não consegues um encontro com o apaixonado – interrompeu a Mente como se adivinha-se o motivo da consulta.
- na realidade estou triste.
- Porque não estas apaixonada ou porque não sabes se estas apaixonada?
Olga manteve-se calada avaliando a sua futura resposta.
- Eu estou apaixonada! – respondeu hesitante.
- Por uma pessoa que não vés á meses, a mesma que nunca “transaste”, a proposito, onde está aquela rapariga que diz que no amor o importante é o desempenho sexual?
Olga não respondeu.
- estás apaixonada por uma pessoa que nunca te disse “adoro-te” ou qualquer coisa do…
- Não disse mas demosntrou-o várias vezes – Interviu Olga já intigrada com o que escutava.
- Ou tu assim o quiseste ver?! – A mente consentrou-se no olhos de Olga para ter a serteza que respondia com o coração pois sabia que a Mente tinha razão.
- Não … - olga suspirou não tendo a cereteza do que estava a dizer, tentando abrir resposta aos seus sentimentos – passamos momentos unicos, bonitos e insubstituiveis.
- Passaram?! Ou passaste? – questionou-lhe a Mente fazendo silencio para deixar a pergunta pairar. – Olga, no fundo tu não estás apaixonada por ele. Pensa… imagina que tinhas a possibilidade de estar com ele… que ia acontecer?
Olga hibernou nos pensamentos e sentiu-se estar com ele naquele momento. Esbuçou um ligeiro sorriso. No momento seguinte o sorriso desvaneceu e a sua expressão tornou-se seria, já fazia muito tempo que não estava com ele, não fazia sentido estar agora.
- Não sei. Eu nunca passei com ninguem o que passei com ele. Ele foi o único que me respeitou, foi o único que me deu espaço, ele foi único.
- “foi o único, foi…” “ai eu até o amo tanto”. – retorquiu a Mente em voz trocista - Fugiste á questão mas não importa. Porque é que o deixaste?
- tu conheces a resposta! – respondeu-lhe tristemente sem olhar a Mente.
- sei. – afirmatisou furiosa – e vou relembrar-te. Nessa altura vieste falar comigo, lembraste? E que te disse eu?
- Desculpa-me Mente, não me faças sentir pior…
- Deixa-me triste pensar que nunca me das ouvidos
-desculpa.
- eu dissete deixa-te andar. Não tinhas nada a perder no fim podias ou não vir a sofrer. Não era verdade?
- já te pedi desculpas Mente. Mais que ninguém, eu sei tu tinhas razão, eu sei que até poderia ter evitado o que sucedeu a seguir, eu sei disso Mente, eu sei que errei. Como queres que me Redima?
Olga sentia-se triste e com as lagrimas a chegarem-lhe aos olhos.
- tu tinhas 2 hipoteses. 1º separavaste dele e sofrias, 2º continuavas com ele e podias ou não sofrer. Se tinhas que sofrer deixavaste estar com ele e logo vias o que sucedia.
- eu já disse varias vezes o que me fez agarrar a hipotese 1.
- a opinião de terceiros. - respondeu a Mente sem a deixar continuar. – já sei disso, e fico triste por nunca me teres dado ouvidos.
- não volta a acontecer.
- Dizes tu. – a Mente tentou voltar á conversa inicial da consulta – Consegues-te imaginar, neste momento, a fazer sexo com ele?
Olga fez um momento de pausa para não acontecer de dar uma responder precipitada.
- Não- respondeu entre dentes.
- Como? – perguntou a Mente para ter a certeza de que estava a ouvir correctamente.
- NÃO, eu não sei Mente, tu fazes-me perguntas para a qual eu não tenho resposta. Só na altura é que poderia saber isso, não é? Eu não sei Mente e sinto-me triste por isso.
- achas que ele é a outra face da laranja?
-talvez, não sei, já te disse!
- vou te explicar, tu como algumas mulheres sofres de promiscuidade, aliás tu es mesmo promiscua. Vives na ilusão de que aquele que não podes ter é melhor que qualquer um que tu tens apenas com um estalar de dedos.
- estou ofendida Mente! Eu nunca te chamei nada!
- eu não te ofendi Olga!
- ofendeste me sim, disseste que eu era pra.. pramisca.
A mente solta uma gargalhada incontrolavel
- Olga, uma pessoa promiscua, sim promiscua e não pramisca, é uma pessoa confusa, uma pessoa que não sabe bem o que quer, mais ou menos isso, e tu és isso não és?
Olga sentiu-se corar da sua estupidez e ingenuidade.
- achas que algum dia me conseguirei apaixonar a serio? – perguntou receosa da resposta que advinha.
- Isso só depende de ti – respondeu calmamente a Mente sentindo o nervosismo da sua interlecutora – Tu interiorizaste que nunca te havias de apaixonar e assim o estas a acontecer, e tudo porque achas que os homens são todos iguais e que vais sofrer seja com quem for. As coisas não são assim e tu agora estas a aperceber te disso. Nunca é tarde para refazeres o erro que cometeste, com esforço e dedicação tudo se consegue.
- e ele? Como é que eu me mentalizo que não estou apaixonada por ele?
A Mente deu um suspiro como se cansada daquele tema ou talvez desse sujeito.
- não sei Olga. Simplesmente tens de sair e curtir como sempre fizeste e eras feliz.
- E sexo?
Mais uma vez a Mente deu uma estrondosa gargalhada.
- ás vezes sinto que não tens mais nada na cabeça se não sexo! – respondeu-lhe a Mente tentando controlar o risota. – e aproposito, tu vais para a terra do Judas?
- Não Mente –suspirou – vou para a Roménia e não é a terra de Judas.
- que seja, há-de ser a terra de alguem. O que eu estava a querer-te dizer é que esse tempo que vais para a Asia ..
- A Romenia fica na Europa – corrigiu-o.
- Há-de ficar perto da Asia, esse nome soua a terroristas.
Olga suspirou como se desisti-se de explicar.
- aproveitas para esqueceres tudo para tras. Acentu-o a ideia no “tudo”. Curte a vida por lá mas sempre com juizo, ouviste –me Olga. Eu fico a rezar por ti para que não te caia uma bomba em cima.
- reza mas é para cair uma bomba, uma bomba romeno, outra checo, e .. sei lá uma bomba ucraniano até.
- ahahah … tu és doida Olga. – atirou-lhe a Mente – já tens em “mente” comer gajos?
- Oh,achas? eu vou esforçar-me para os comer, é só para ficar no curriculum, tu sabes que eu não sou assim.
- Pois, claro isso é bastante importante para o curriculum…
- estou a brincar e tu sabes bem que sim… foi só para dar um sentido ás tuas bombas.
- Quando voltares da terra dos terroristas é quase Setembro! Setembro Ele está de volta a Coimbra e…
- Pode estar como pode não estar.
- Tudo indica que esteja. Nessa altura ves se realmente ele te faz ou não falta, essa modilidade para o estrangeiro ajudar-te-á a passar melhor o tempo.
Olga permaneceu calada dando como finalizada a conversa. Repensando nos momentos que passou. Sorriu como quem quer chorar.
- Obrigada Mente por tudo, nunca mais te vou desiludir, nunca, primeiro tu e depois eu. – Olga atribuiu-lhe um sorriso afável e deixou-se ficar ali deitada no quarto onde permanecia sozinha acabando assim por adormecer.