Wednesday, September 26, 2012

nãoooooo! I need Help.... please....

São os meus sintomas que me levam a querer, contudo, não deixa de ser ridículo mas,  - Eu estou MESMO apaixonada.
Enquanto os olhares se trocam, sinto o meu corpo entrar numa constante turbulência, da qual perco o controle. O seu simples toque na minha  mão esguia, cria algo de tão forte, no meu tão pequeno coração, que se torna inexplicável.
Como é possível existir alguém, que aparentemente, parece tão perfeito, tão idealizado, tão distintivo. Estarei eu a exagerar?  Ou existirá, realmente, uma metade de "maracujá"?
É de loucos, pois cheguei ao extremo de me sentir sorrir sozinha, o que se tornou, completamente paranormal...
Pode parecer absurdo, mas desde a primeira vez que trocamos palavras, senti e soube que havia qualquer coisa de anormal, diferente, qualquer coisa que de "assustador". Agora, já se passaram algumas semanas, e talvez a minha intuição estivesse certa, isto é assustador.
A sua frontalidade, torna-se no medo das minhas palavras.
A sua naturalidade, tão pura e tão provocadora.

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

O Amor

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de *dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..
Fernando Pessoa 

Wednesday, September 12, 2012

amigos de longa data


Era a hora de almoço, e eu dirigia-me para o café habitual. Em sentido contrário ao meu, para além de outras pessoas, caminhava um casal. Apercebi-me que o rapaz estava a olhar-me fixamente. No momento em que nos cruzávamos, senti-o a abrandar o paço, e então, olhei para ele. Este contemplava um sorriso no rosto e logo me dirigiu um "olá" simpático. Na minha ignorância e dúvida, retribui-lhe o "olá". Sem mais, o rapaz aproxima-se de mim e rouba-me dois beijos. Quando este desvia a cara da minha, eu, com maior atenção, olhei mais uma vez para a cara dele, e, de uma forma delicada, expressei-me, "peço desculpa, mas eu não estou mesmo a ver quem és tu!"
O rapaz, coitadinho, ficou a olhar para mim, talvez a tirar-me os traços da feição, e, muito serio e meio perdido no mundo, acaba por pedir desculpas pois havia-se enganado.

Eu sei que a história não é nada de paradoxo, mas teve a sua graça!

Wednesday, September 5, 2012

ACORDO DE APOSTA (ou acordo de estupidez)


Minuta I

Entre:
Olga Guimarães, solteirinha e certinha de todo o que diz, com o BI estragado, residente na capital da Cultura, como Primeiro Outorgante,
E
Senhor Alexandre, designado como “o que é todo bom”, casado DaPaula, residente na capital de Portugal, na terra das tias, titular de si proprio, como Segundo Outorgante,

é livremente e de boa-fé firmado e reduzido a escrito o presente acordo Aposta, na qual, o primeiro Outorgante afirma Coimbra, como a cidade com mais estudantes bebados do pais, e o segundo outorgante, por sua vez, afirma Lisboa, como a cidade com mais estudantes do pais.

Cláusula 1.ª

O Primeiro Outorgante declara tomar um café, com o segundo outorgante, caso a aposta seja perdida pelo primeiro outorgante. Este café, será financiado pelo segundo outorgante. Com efeitos, o prazo estabelecido sera até 31 de Outubro de 2012, data em que se considera, para todos os legais efeitos, periodo maximo para cumprimento da aposta.

Cláusula 2.ª

O Segundo Outorgante, compromete-se, no caso de perder a apaosta a, durante 10 minutos, correr nu, batendo com os punhos no peito e gritando “Irei honrar e hidolatrar a Olga para o resto da minha vida”.

Cláusula 3.ª

Este acordo é celebrado em duplicado e vai assinado por ambos os Outorgantes, por ser a expressão fiel da sua vontade, ficando o original em poder do Primeiro Outorgante e o duplicado em poder do Segundo.

Aqui, 05 de Setembro de 2012

Primeiro Outorgante
_____________________________________
(Olga Guimarães)

Segundo Outorgante
_____________________________________
(O Alex da Paula)



Saturday, September 1, 2012

O xerife

Vou dedicar este post àquele que me paga o salário todos os meses, O MEU BB (BIG BOSS). 
O meu BB é TOC, mas ele nunca execeu contabilidade na vida, ele não tem qualquer sensibilidade no trabalho, ou seja, ele não conhece o período apertado do ano, ou os meses mais trabalhosos, para ele é tudo igual! 

Uma, duas vezes por semana, o BB vai ao escritório, dirige-se ao seu gabinete, que por sua vez é vidrado. Liga o pc, e mete-se no youtube o tempo todo que ali fica, que é em media, no máxim dos máximos 1h, e depois dá altas gargalhadas, mesmo "à patrão".

Um dia, chega ao escritório e chama-me:
"Precisava que fosse à Wortem Mobile. Comprei este telemóvel à pouco tempo e ele não funciona. Mas tinha uma certa urgência que o fizesse porque vou para o Brasil e precisava levar este telemóvel comigo!"
E assim foi, a escrava Olga, desce aquilo tudo para chegar ao shopping, com um calor do caralho.
Assim que fui atendida, expliquei à senhora que o telemóvel não funcionava, aliás, não ligava. A senhora, pega no telemóvel, coloca-o a carregar e depois, numa tentativa de o ligar,.... NÃO É QUE ELE LIGOU!
CARALHO.
E eu que tinha pensado em perguntar ao xerife, se já o havia posto a carregar, mas achei que seria uma froma indireta de lhe chamar "camelo" e optei por não perguntar... Fui ao shopping que me lixei. 

...

7 Agosto. 
O Xerife, entra no escritório, e pousa uma saca na minha secretária.

Big Boss - Quando for à worten mobile, faça-me o favor de devolver este cabo de dados.

Quando eu for???? Mas eu fiquei de lá ir? Eu que nem seionde isso fica! Ele conseguiu com que eu duvidasse dos meus próprios agendamentos. Tem uma lata!!! 
Eu não me importo de ir à Worten M. trocar aquela porcaria, apenas acho que existem maneiras diferentes de o pedir. 

....

O BB vai para o brasil numa viagem organizada por uma empresa, supostamente para ver feiras (negócios). Um dia, o sodotor xerife envia um email à Patrícia para que esta ligasse com a companhia de viagens para lhe antecipar a volta. A Patrícia trata de tudo, no entanto, a companhia de viagens precisava de saber por que empresa havia ido o sr DR xerife. 
A Patricia, liga, novamente, com o Dr. e, pergunta-lhe qual era a sociedade/empresa pela qual o doutor estava no Brasil.
BB - "olhe, eu não sei muito bem! eu vou perguntar aqui e já lhe ligo de volta!"
Fogo, assim também eu quero ir para o Brasil em negócios, nem sabe o que é que anda lá a fazer.